"Os mais inestimáveis tesouros são; a consciência irrepreensível e a boa saúde. O amor a Deus e o estudo de si mesmo oferecem uma; a homeopatia oferece a outra." Samuel Hahnemann

Jane Azevedo

A afabilidade e a doçura,  inestimáveis tesouros !!!

Anjo protetor, Mentor: Enquanto o pulsar dos meus sentimentos, envolvem-me num doce desdobramento, vejo que tu, em todos os momentos, acompanhas-me com o olhar de acalento. Vejo o paraíso onde reponho minhas energias, paisagens perfeitas de outro mundo, difícil querer voltar desta magia, Onde o sentimento é real e profundo. (Jane Azevedo)
Textos

Resultado do II Concurso de Poesias do Instituto Hahnemanniano do Brasil-Vencedoras
RESULTADO DO II CONCURSO DE POESIAS DO INSTITUTO HAHNEMANNIANO DO BRASIL – 24 DE SETEMBRO DE 2011.
Modalidade: Poesias livres com os temas:  Homeopatia (geral) , Homeopatia e Meio Ambiente, Homeopatia e Dengue.

1º Lugar.
Tema: Homeopatia
Poesia: Fragmentos de um Bulário
Autor: Denise Espiúca Monteiro – Rio de Janeiro –RJ
Médica Homeopata - IHB.

Fragmentos de um Bulário.
Para os que de ardor se inflamam
Entregando o corpo em filosofia
Para o fervor abstrato na pele da fantasia
Tecendo dos trapos de afeto,
Manto de graça e alegria
Sulphur.

Para os que do sofrer enamorados
De idealizadas contemplações, frustrados
Palco de ausências e desilusões,
Passado cristal conservado,
No peito dos desanimados:
Natrum muriaticum.

Para os que por serviço e voto
Abnegados se entregam ao exercício
Devotado, amor em sacrifício,
Destemperado sentimento e vício
Pranteado, sobre os ossos do ofício:
Ignatia amara.

Para os que de capa e espada
Encarnada e insuflada
Pela dignidade do amor e da amada,
Viril vida de cobiça apaixonada,
Sempre sôfrega entusiasmada:
Nux vômica.

Para os que de si carentes,
Semente abandonada de afeto premente,
Desejante do desabrochado em flor presente
Sempre a procura do beijo do príncipe
E do amor fluente:
Pulsatilla.

Para os que de amor indiferentes,
De tantos ressequidas mergulhos,
em afetos distantes,
no mar em fundo, enterrados
tesouros naufragados em marulhos
de piratas ausentes,
Sepia succus.

Para os que do desejo em lascívia,
No gozo arrebatado de malícia,
Buscam a verdade do êxtase
Da primeva primícia
Mágica delícia:
Lachesis muta.

Para os que em noite enluarada,
Tocam galantes a viola e a amada,
Em frenesi de busca apaixonada,
Fé na vida, pé na estrada,
Pela gêmea alma idealizada:
Antimonium crudum.

Para os mais que ternos, fraternos,
Com paixão e compaixão
Sonhadores de cristal e metal,
Na alegria boreal
Da aliança neste mundo animal,
Mais do que real, surreal
Na busca pelo espiritual:
Phosphorus.

Todos amoráveis,
Alguns adoráveis,
Mas para manterem-se saudáveis,
Em prosa, verso e mais poesia,
Essência sucussionada
Na amorosa dinâmica harmonia,
Do dia-a-dia,
À cada um, a sua Homeopatia.

2º Lugar.
Tema: Homeopatia e Meio Ambiente
Poesia: DUAS CURAS  (Soneto moderno)
Autor: Eduardo Sejanes Cezimbra – Porto Alegre – RS.
Cirurgião-Dentista Homeopata
Duas Curas
De todas as curas,
O planeta agradece
Poder a Homeopatia
Ser a Cura da Espécie

Pela Terra, em abundância,
Remédios são ofertados,
Trazem junta a natureza,
Por Hahnemann preparados.

Três reinos naturais,
Através da Homeopatia
Portam mensagens vitais

Para a espécie, sem guerra,
Curada, ser nessa existência,
Por fim a Cura da Terra!


3ºLugar.
Tema: Homeopatia e Dengue.
Poesia: Prova Terapêutica
Autor:Valter Estelita dos Santos – Cabo Frio – RJ.
Médico Homeopata.
Prova Terapêutica
Cadê o Aedes
Que passou por aqui?
“CROTALUS” comeu!

Cadê o sangue
Que ele sugou?
“PHOSPHORUS” me devolveu.

Cadê a dor
Que ele me causou?
“GELSEMIUM” a venceu!

Cadê aquele
Que não acreditou?
M O R R E U !

1ª Menção Honrosa
TEMA: HOMEOPATIA E MEIO AMBIENTE
Poesia: Dia de São João.
Autor: Ana Teresa Doria Dreux – Rio de Janeiro – RJ
Médica Homeopata - IHB

Dia de São João.

É São João, vou acampar,
Pro dia do Santo comemorar.
Levanto cedo, o dia desperta,
Phosphoricum acidum pra ficar esperta.
Com grande turma parto valente,
A proteger o meio ambiente.
Água, cantil, barraca e facão,
Pra enfrentar a expedição.
Prudente que sou coloco na cesta,
Homeopatia, que não sou besta.
Tem muito remédio a mochila pesa,
Parece que sinto a coluna lesa.
Cansada de andar pro mato distante,
Com Arnica Montana sigo adiante.
O capim arranha, faz comichar,
Urtica urens pra não empolar.
Subindo na pedra vem a topada,
Hypericum na boca, unha enfaixada.
A vespa me pega andando na trilha,
‘Inda bem que trouxe Apis mellifica.
O ar é seco, a tosse arrisca,
Tomo logo a Mentha crispa.
Esquenta o sol, seu raio dardeja,
Belladonna se a cabeça lateja.
Na cachoeira, que água gelada!
Aconitum pra não ficar resfriada.
Tropeço num galho, que trambolhão,
Rhus tox me livra da distensão.
Na estrada vejo a cobra, que horror!
Gelsemium logo me tira o tremor.
O pólen provoca espirro arretado,
Arundo me traz alívio imediato.
Malvados acendem por velhacaria,
O fogo na mata, que histeria!
Logo vacilo, o passo cambaio,
Ignatia me salva de certo desmaio.
Sapeco a perna apagando a fogueira,
Cantharis me evita dor traiçoeira.
Corto o dedo ao facão afiar,
Calendula rápido pra não inflamar.
A farpa da lenha o dedão espeta,
Ledum palustre faz sair a penetra.
Cai a tarde, o tempo esfria,
Dulcamara logo me faz companhia.

Meu Deus, será que a gripe ameaça?
Tomo uma boa dose de Echinacea.
Todos me gozam: sou exagerada!
Staphysagria, pronto, relevo a caçoada.
Recordo o dia de tanta emoção
No bom feriado de São João.
Saudade me assola e pena de mim,
Gentil Pulsatilla traz consolo enfim.
A noite cai, a lua é fria,
Penso na Homeopatia.
Sem ela pra que tanta valentia,
Com certeza não sei o que faria.
Por isto conselho sensato vou dar
Aqueles que querem se aventurar:
Amigo, se partes ágil e valente,
A proteger o meio ambiente,
Na mochila coloque Homeopatia,
Socorro certo para a covardia.
Se como dizem medicina é arte,
Você doutor faça sua parte.
Homeopatia à noite, manhã ou meio dia,
Seu uso requer saber e poesia.
Da terra sagrada nunca despreze
O próprio recurso que a regenere.
Homeopatia nunca polue
O eco sistema que a todos inclui:
A Silicea terra inerte mineral,
A Vipera e outros do reino animal.
Plantas humildes passam a curar,
Bastando pra isso dinamizar.
Como exemplo que dá a simples Arruda
Que sabe quem dela se valeu a ajuda.
Do Arsenicum se extrai o veneno malvado,
Que diluído é logo amansado.
O sapo coaxa, canta a gia,
É Bufo rana na Homeopatia.
Criança, adulto, pobre ou barão,
A todos atende sem distinção.
Aos bichos, às plantas, tudo socorre,
Lembrando sempre que primum non nocere.
Trazendo ao mundo porto seguro
Tudo isto é verdade, juro!
A noite cai, a lua é fria,
Louvo ainda a Homeopatia.
Do seio sagrado da natureza,
Vem a cura com força e beleza.
Tudo isto é pra compreender
E o legado de Hahnemann não se perder.

Aquele que pretende colaborar
E o eco sistema regenerar,
Com Samuel faça aprendizado
Do poder genial que nos foi legado.
Dizem que Homeopatia é mera ficção,
Do povo ignorante superstição,
Doutrina, engodo, feitiçaria,
Não! São leis que regem a Homeopatia.
Ciência pura, experimental,
Criada por um médico genial;
A noite cai, a lua é fria,
Viva sempre a Homeopatia ...
É muito tarde o sono não vem,
Coffea cruda pra dormir bem.
E agora atenção, o último aviso:
Remédio único é o melhor juízo!






2ª Menção Honrosa
Tema:Homeopatia
Poesia: Garra, Fé, Serenidade
Autor: Denise Espiúca Monteiro- Rio de Janeiro-RJ
Médica Homeopata – IHB
Garra, Fé,Serenidade
Fome.
Miséria.
Guerra.
Tragédia.
Egoísmo é teu nome.

Doença.
Desigualdade.
Morte.
Desumanidade.
Indiferença nominada,  és.

Lancetada a humana desumanidade,
Sangram seus flagelos
No viés do tempo
E no tempo do revés.

Malícia.
Intriga.
Impudicícia.

Injustiça.
Descrença.
Cobiça.

Lancetado o homem,
Escorrem seus dejetos!
No projeto do existir
O povo ressurreto.

Lanceta na hipocrisia,
Lanceta no desafeto,
Lanceta na mediocridade,
Na crueldade a lanceta
Lanceto.

Minha indignação minha seta.
Meu compromisso, a meta
De caminhar em linha reta.

Reta,direta,correta.
Rumo aos mais altos fins.
Para o novo amanhecer,
Espiralado é o dever.

Exposta a desumanidade,
No combate a mediocridade,
Rasgada e exposta a ferida
Regenera-se o Homem.
Na curativa energia.
Da vital Homeopatia.
Do vir a ser.

E para tanto,
Garra,fé,serenidade nesta labuta,
Quem não foge ou enfraquece
Nos fins que contém os inícios,
A todos os princípios.
Escuta.

Colocando a teoria em prática.
Dignidade na cura.
Dinâmica é a luta.

Na arte, a ciência,
Empirismo em docência,
Sentimento por decência,
A verificar que com emocional inteligência
Se fará a mágica da proficiência,
Que devolverá ao homem,
Equilíbrio e confiança
Ao restituir-lhes a saudável esperança.
Viver em essência.
Garra na luta.
Fé no trabalho.
Serenidade na ação.
obstinada, resiliente,
Visto que consciente
Inabalável e verdadeira
Escudeira do bem.
Homeopatia, ALÉM!
3ª Menção Honrosa
Tema: Homeopatia e Meio Ambiente
Poesia: Poluição em São Paulo.
Autor: João Luís de Carvalho Mattoso - São Paulo - SP
Médico Homeopata.
Poluição em São Paulo
Vejo o céu vermelho escuro,
Nosso ar bem mais impuro,
Mas São Paulo, eu te juro,
Trago aqui a solução.

Mostro hoje o meu trabalho,
Tenho aqui um grande atalho,
Lapidado com meu malho,
Nobre idéia, sem ilusão.

O trabalho é um Projeto,
Que pensei com muito afeto,
Como cobrar do incorreto,
Da fumaça em propulsão!!!

Transformar “pó preto” em “ouro”,
Aspirando do ar, este tesouro,
E vencer com grande louro,
Diminuindo a poluição!!

Mas dos itens, do Projeto,
O que me deixou esperto,
Ver que o pó do ambiente aberto,
Será o remédio da poluição.

Queria Homeopatia, me ilumina,
Será ainda, muito bem vinda,
Precisamos demonstra sua sina,
Mostrando sua bela ação.

O meu time está formado,
O protocolo, orçamentado,
Precisa  só, ser começado,
Com enorme  propulsão!!!

Pois o céu que anda escuro,
Micro partículas, com tudo,
Eliminando vidas neste mundo,
Destruindo nosso pulmão.

Meu São Paulo da garoa,
Vejo-te triste não é à toa,
Pois o pó que te povoa,
É poeira é poluição!

Estou aqui fazendo prece,
Para que o protocolo comece,
Antes que a primavera regresse,
Venham logo, entrar em ação.

Vamos, juntos nesta luta,
começar logo a labuta,
Pra acabar com estabruta,
Esta bruta poluição.




Comissão Julgadora:

- Marilza Albuquerque de Castro
Bacharelado em Letras, especialização em Artes Cênicas e Doutorado em Letras Clássicas.
É ex-presidente da APALA – Academia Pan Americana de Letras e Artes e Presidente do InBrasCI – Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais.
Participa de diversas entidades da área e já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos.

- Benedita Silva de Azevedo
Presidente da APALA- Academia Pan Americana de Letras e artes.
Licenciatura em Letras, especialista em Educação e pós-graduada em Lingüística.
Educadora, poeta, escritora e animadora cultural.
É membro efetivo de diversas entidades da área e já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos.
Site: www.beneditaazevedo.com

- Djalda Winter Santos
Professora formada pelo Instituto de Educação.
Educadora, escritora, poeta, trovadora.
Participa de diversas entidades da área e já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos.

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Jane Silva de Azevedo.
-Idealizadora e Organizadora do 1º e 2º Concursos de Poesias do IHB, evento de comemoração aos 150 anos do Instituto.
-Cirurgiã-Dentista Homeopata.
Apresentou sua monografia em Verso e Trova “Memorização dos Policrestos através de Versos Livres e Trovas”, cujo trabalho transformou-se em livro.
- Membro Titular do Instituto Hahnemanniano do Brasil.
-Membro da UBT ( União Brasileira de Trovadores) RJ.
-Participa do Movimento Poetas Del Mundo, como Cônsul de Magé.
-Secretária do GAALA (Grêmio Aluísio Azevedo de Letras e Artes).






Jane Azevedo
Enviado por Jane Azevedo em 14/12/2011
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