LIMIAR DA SANIDADE
Em todas as avaliações, Das atitudes observadas, Nota-se que no limiar das emoções, A espécie humana ainda está despreparada. Uma má notícia, Entregamo-nos a desesperação, E se entra a polícia, Desmorona a boa educação. Uma crítica mal interpretada, Gera mágoa e decepção, Parece até uma pedrada, Enviada ao coração. Um elogio exagerado, Gera um efeito descompassado, E na hora do arado, Enfraquece o dom do predestinado. E assim no limiar da sanidade, Onde as provas vem e vão para conclusão, Percebe-se que o aluno em qualquer idade, Ainda não tem força para emancipação. É preciso firmeza e perseverança, Driblar toda e qualquer situação, Que aparece para desestabilizar a balança, Do equilíbrio e da boa intuição. Manter-se forte ao lado da luz, Identificar sutilmente a interferência, Destemido e corajoso, ora e produz, Fortaleza digna, pura e com decência. E assim a insanidade desaparece, Num lapso, como veio, vai em ebulição, Com esta atitude, o ser cresce, Adquirindo Paz, proteção e ascensão. Jane Azevedo
Enviado por Jane Azevedo em 04/05/2016
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