POESIA DE UM BARDO
A céltica árvore e o seu balanço... Um perfume de erva fresca no ar... Me proporcionam celestial descanso, Repondo energia perdida no desdobrar!! E as tarefas regeneradoras que não lembro... A batalha espiritual que não traz dor, Apenas o coração com punhal encravado, Faz-me ter ingênua lembrança do labor!!! Oh meu Deus, ampara-nos em todo trabalho, De saneamento das nossas vicissitudes, Que não compreendemos nem por atalho, O que se passa para transforma-las em virtudes. Um passado que não recordamos, Mas há dívidas para acertar, Talvez em doces eflúvios de ternura, Consigamos dobrar a dor que causamos por lá. Perdão Senhor, pelas nossas ofensas, Assim como perdoamos a quem nos ofendeu... O véu do esquecimento das nossas indiferenças, Hoje, mais claro, aguardamos a misericórdia que o Senhor nos prometeu. E no doce balanço das célticas esperanças, Onde os bardos se encantam num poetar, Clareia a vida cheia de mudanças... Que nos mostra um ângulo novo no despertar. Jane Azevedo
Enviado por Jane Azevedo em 12/07/2017
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